e hoje...

Apesar de me sentir o ser mais triste do mundo, saí de casa com um aprumo como se fosse encontrar o Homem da minha vida!!!! :))))))

Quanto mais triste... Mais gira!!!!!

Quem diz o que quer...

Ouve o que não quer...

E se isso se aplica aos outros, aplica se a mim também! E isso eu já deveria saber...

Mas na hora da fúria, do descontrolo, disse tudo. O que era verdade e o que não era. E agora estou a pagar caro por isso. Muito caro.

Fiz o que nunca tinha feito antes. Pedi desculpa, assumi que errei. Do outro lado??? Nada. Ou melhor... Tudo.

Disse me boa tarde quando esbarrou de frente comigo e nada mais. Virou costas e até hoje. Passaram 5 dias.

Mesmo assim engoli o orgulho e liguei. Do outro lado : "estou a fazer entrevistas nao posso falar" E até hoje.

Já fiz tudo o que estava ao meu alcance. Agora já só me resta aguardar.

Enterrar me em trabalho e levantar a cabeça! Se é fácil???? Não... Mas não há outra alternativa.

E aprender com os erros. Sempre!

E não há o quê????

Coincidências... Então há uma coisa chamada destino... que é traiçoeiro!!!!!!!!

Quando menos se espera, vem alguém feito um reles terrorista e deixa cair uma bomba que mina tudo o que rodeia...

Comadre do meu coração... devíamos aprender com os erros dos outros... Supostamente... Como é que vais fazer exactamente o mesmo pelo qual me arrependo tantooooooooooo???

E agora miuda?

E à noite..

E à noite saí pra uma caminhada e acabei à beira mar com duas amigas (do coração) sentadas à beira mar, com um vento gelado...

E lavámos a alma.

Rimos muito. Chorámos muito.

E vim muito mais leve...

Chama se a isto um exercicio fora de série...

voltei...

voltei... 7 meses depois. voltei.

Mas não saí do mesmo sitio!!!

Entre voltas e reviravoltas, passou um ano! Um ano!

Um ano de loucuras, e alegrias. pequeninas, escondidas e reprimidas, mas alegrias!!! Que vivi intensamente. E fui felizzzzzzzzzzzzz!!! muito!

Mas também chorei, e arrependi me de me sujeitar a tudo isto.
Cheguei à conclusão, que não sei lidar com estas incertezas, com este estar sem estar. Mas não posso e não quero ver a minha vida sem ele.  Nos entretantos, surgiram os aniversários (o meu e o dele) e nunca esteve presente. Sofri horrores. E resignei-me.

Quem me conhece... diz que não me reconhece. Que só sorrio se está presente. Sobrevivo. Dolorosamente sobrevivo. Mas já aceitei que se não posso viver com ele, também não posso viver se ele.

Nao ainda. Ainda não consigo. Lá chegarei, tenho a certeza. Até lá, vou aos poucos, tentando apanhar cacos e refazendo o meu dia a dia. Se espero sempre um telefonema ou uma mensagem? Espero! Se sempre chega? Não... Mas não posso estar sem ti, Bicho mau.

Voltar aqui, serve também para este "refazer".

Um dia de cada vez. Todos os dias, um pouco mais. Quem sabe um dia...